Desde crianças, esperam que desenvolvamos certa “malícia”, que aprendamos a nos defender da vida. Sabemos que crianças são espontâneas e que confiam nos adultos ao seu redor. Acontece que, muitas vezes, menosprezamos os “contratos”, as promessas que fazemos com elas e é neste momento que começam a perceber que a vida e as pessoas nem sempre são tão confiáveis como pensavam. E a tal malícia começa a ser desenvolvida! Se não posso confiar, logo vou me defender, das pessoas, do mundo! Agora eu lhe pergunto: “Que malícia é essa?. Por que desejamos tanto que nossas crianças tenham malícia? Do que queremos que elas se defendam? Será que é necessário tanta malícia, defesa? Que valores você está ensinando? O tempo passa e, muitas vezes, acabamos nos tornamos adultos cada vez mais “frios” e isolados, justamente por termos malícia, e nos protegermos tanto do outro, da VIDA. Acreditamos somente em maldades e esquecemos dos bons sentimentos, da troca saudável que as relações nos proporciona. Olhamos para o que não funciona, e deixamos de enaltecer as pequenas conquistas diárias e, o mais crítico, passamos essa dimensão para as crianças. Talvez a melhor forma de cuidar delas, é cuidar da nossa própria malícia, questionar-nos da necessidade de tanta defesa. Cuidar das crianças, mostrar à elas que a vida não é só malícia mas que nos oferece possibilidades de SER, é promover saúde! Cuidar das crianças é colaborar para um mundo com pessoas mais saudáveis e felizes!
Artigo publicado na Revista “Em Condomínios” - Sp, mês de Novembro, por Luciana Moreira Gonçalves (Psicóloga Clínica), que realiza atendimentos em seu consultório localizado no bairro Tatuapé-SP com hora marcada.
Para maiores informações e agendamento: luzciana.psi@ig.com.br ou fone: 3463.1791.

Nenhum comentário:
Postar um comentário